Almas Sombrias - livro

Capitulo 17 – Jake Toma a Culpa

- Quero todos na minha sala AGORA! – ela grita, todos vão ate a sala, a sala era pequena, ela ficou muito apertada com o tanto de pessoas que tinha – Quero saber o porquê vocês usaram o portal para ir ate uma cidadezinha chamada Cuntryvill no interior do país? Já falei que só podem usar ele, em caso de emergência – Sr. Wislay estava vermelho de raiva, a artéria em sua testa se alterava rapidamente.

- Foi minha culpa! – Jake da um paço pra frente.

- Não! – Anna grita, ela vai ate Jake, com muita dificuldade, pois a sala havia muita gente.

- Sai daqui, eu assumo a culpa – ele sussurra pra ela.

-Mhmm, quero que Jake fique e o resto saia e quero que todos vão para seus dormitórios. – o professor diz encarando Jake.

Todos saem da sala, Sam pega Anna pelo braço e sai com ela dali.

- Ele vai levar a culpa por mim!

- Sim, melhor do que o professor o professor te usar para fazer algo pior. – Sam olha para Anna nos olhos – Eu tenho que ir, acho que aquele sangue imundo não me fez bem – ele ri.

- Sam... Até amanha?

- Sim – eles se beijão, ele vai embora.

Anna caminha ate o seu dormitório, chegando ao seu quarto, entra no banheiro pra tomar banho, ao sair do banho Anna se senta na cama e Tracy a elogia.

- Esse foi o melhor dia da minha vida – diz ela risonha – eu adorei manipular a sua irmã, não é por nada, mais ela tem alguma coisa, sei lá, incomum... – ela diz desviando o olhar – como você esta se sentindo?

- Eu não sei to me sentindo leve, eu gostei muito de matar aquele cretino.

Tracy ri, as duas conversão ate tarde.

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Capitulo 16 – A Matança

- Você não vai dar esse dinheiro – Jake disse com fúria e o mesmo olhou pra Sam – Sam sabe o que fazer – Sam sai do quarto.

- Aonde ele vai? E quanto a minha família?

- Calma, quando o Sam chegar com o pessoal, eu te explico o que iremos fazer.

Passou-se uma hora, e Sam chega com um grupo de pessoas.

- Anna conheça: Rodrigo, Alex e Tracy eles são anjos da morte, esses daqui são: Alice, Sophie, Christiny e John são zumbis...

- Prazer... – ela diz sem graça.

- E tem mais... Marie e Samantta as melhores vampiras que temos.

-Uau! – diz surpresa – o que vocês vão fazer? – Anna se assusta e olha pra janela, dois meninos estavam entrando por ela.

- A e esses são Max e Lucas: lobisomens – Jake diz sorridente.

- Dá pra vocês me dizerem o que vão fazer? – diz ela irritada.

Jake e Sam explicam, o quarto se tornou pequeno com aquele tanto de gente que estava lá dentro.

- E como vamos chegar lá? – Anna diz incrédula, todos riem.

- Vamos por um portal! – Diz John em zumbi que tinha um jeito afeminado.

- Então o que estamos esperando?!

Todos saem do quarto, já estava escurecendo, ao passarem pelo pátio as pessoas normais se afastavam, e sussurravam umas com as outra, os outros membros da irmandade aplaudiam e gritavam, ao chegarem no campo de futebol todos levantavam as mãos, ate Anna, uma luz azul se acendeu na escuridão do campo. Anna olha pro lado e vê Kate correndo em sua direção, Anna sai do grupo, Alex um anjo da morte segura o seu braço.

- Temos que ir!

Anna da às costas pra amiga, e vai em direção a luz azul, ela e o grupo atravessam o portal.

- Que lurgazinho que você mora hein... – diz Sophie um zumbi antipática.

- Estamos há uma quilometro da minha casa – diz Anna sem dar atenção a garota.

- O.k. Anjos da morte, quero que manipulem a morte dos pais dela...

- Tem a minha irmã – sussurra no ouvido de Sam, e ele corrige.

- Zumbis e Lobisomens se transformem e cerquem a casa. Vampiros vêem comigo.

Eles começam a se transformarem. Enquanto isso na casa havia cinco homens encapuzados, a mãe e o pai de Anna estavam amarrados em cadeiras na sala, Maggie estava trancada no quarto e havia um homem de guarda na porta.

Então os zumbis e os lobisomens começam a cercar a casa, os anjos da morte já tinham começado a manipular a morte dos pais de Anna.

Na casa os pais dela já haviam parado de respirarem, um homem alto tira o capuz e cutuca a mulher.

- Eles estão mortos!

- Vamos ficar quietos, vamos deixar a menina depositar o dinheiro na conta, e depois fugimos ninguém vai...

O homem que estava de guarda de vigia no quarto de Maggie grita, ele desce as escadas correndo.

- A garota morreu...

O homem mal terminou de falar e o telefone toca.

- Alô?

- Minha família está morta! – diz Anna com um tom de autoridade – Eu não vou depositar o dinheiro, e cada um de vocês vão morrer por isso!

- Quem vai morrer aqui é você, sei onde você esta...

- Não, quem vai morrer são vocês, atenda a porta – a campainha toca.

O homem que atendeu ao telefone vai atender a porta.

- Eu falei que iriam morrer! – era Anna se transformando em zumbi, que vai pra cima do homem, todos entram na casa os homens começaram a correr e a atirar ouviam-se vários gritos, minutos depois todos os Splik voltam a suas formas de humanos.

- Anjos... Manipulam a mente deles, façam com que eles durmam e que não se lembrem de nada. – disse Jake olhando pra Anna.

- Quem vai morrer agora desgraçado? – Anna se levanta e vai correndo abraçar Sam.

- Esta tudo bem, Jake vamos voltar antes que alguém dê conta que não estamos lá. – Sam grita, Jake dá a ordem para voltar para a universidade.

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Capitulo 15 – A Ligação, Espíritos e a Cura

Sam e Anna vão andando ate um barzinho que tem perto da universidade, eles chegam e vêem que tem vários alunos ali.

- Vai querer o que? – Sam pergunta olhando para as roupas de Anna – mais antes coloca isso aqui... – ele tira o casaco que usava e o colocou sobre ela, Anna ainda estava com as roupas sujas de sangue.

- Brigada, não quero nada!

Sam levanta a mão e faz um sinal. O celular de Anna toca, Sam tira-o do bolso de sua calça.

- Eu passei no seu quarto antes de ir te ver – ele dá um sorriso torto – atende pode ser importante – Anna olha no visor do celular quem a ligava, era sua mãe.

- Oi mãe...

- Não é a sua – uma voz máscula fala.

- Quem esta falando? – ela fala assustada.

- Isso não te interessa... Eu só vou falar uma vez: primeiro isso é um seqüestro... Segundo, se você falar para a policia sua família morre.

- O que eu tenho que fazer? – a voz dela falha.

- Eu quero 500 mil dólares...

- Mais eu não tenho esse dinheiro, você pode pedir ao meu pai pra tirar esse dinheiro...

A outra pessoa da uma gargalhada.

- Seu pai... Esta dormindo – diz irônico. As lagrimas escorrem no rosto de Anna.

- Em que conta é pra depositar?

O homem dá as instruções.

- Você tem 24 horas! Anna desliga o celular, seu rosto estava pálido.

- O que houve?

Anna explica o que aconteceu.

- Vamos dar um jeito, você não vai depositar esse dinheiro nessa tal conta.

- Mas...

- Odeio dizer isso mais vamos ate o Jake! – ele a interrompe e faz uma cara de que não gosta da idéia.

Os dois se levantam e saem do barzinho, ao chegar à universidade os dois ouvem gritos vindos do auditório, ao chegarem vêem os membros da Splik correrem, Sam para uma menina, que parecia muito assustada, e pergunta:

- O que esta acontecendo?

- Os espíritos estão atacando Jake!

- Por que não o ajuda?

- São muitos, e ele falou pra gente sair daqui... – a menina corre com medo.

- Espíritos! – murmura – Vamos!

Eles correm contra as pessoas, ao chegarem dentro do auditório vêem espíritos jogando Jake de um lado para o outro, o lugar estava escuro.

- Sam, ache o interruptor e acenda as luzes – Sam corre a procura do interruptor, Anna vai em direção a de Jake só que um espírito tenta afastá-la e a joga longe, fazendo com que ela bate em uma parede.

- Achei – Sam grita e acendem as luzes, os espíritos somem, Sam corre em direção a Anna.

- Eu estou bem – ela se levanta e os dois vão ate Jake – Jake o que houve aqui?

Jake não responde, ele estava muito machucado.

- Jake, Jake... Me escuta, acorda – Anna chora, uma lagrima cai no rosto do rapaz, ele acorda, Sam olha pra Anna abismado.

- Vamos, - Sam pega Jake pelo braço e o ajuda a se levantar, eles vão ate os dormitórios e o levam para o seu quarto, no caminho Anna conta o que havia acontecido.

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Capitulo 14 – A Transformação de um Zumbi

Os dias se passam rapidamente, Anna não se sente bem durante esses dias, ela fica de cama. Em uma noite de sábado Anna passa muito mal, Tracy não estava no quarto, ela se levanta da cama e vai à direção a porta, ela estava muito pálida, mal conseguia abrir a porta, ela sai pelo corredor e vai em direção ao pátio, onde não havia ninguém, com certeza devem ter saído para algum barzinho.

Anna vai andando em direção ao prédio da enfermaria, ela entra, os corredores estavam vazios, ela vai ate uma sala onde havia uma enfermaria.

- Oi, você ta se sentindo bem?

- Não, - Anna fala com uma voz grossa.

- O que você tem? – pergunta a enfermeira assustada.

- FOME!! – diz Anna apagando a luz e fechando a porta.

- Então venha comigo, vou te levar ate refeitório, pra você comer alguma coisa.

- Não! – Anna grita e ataca à mulher, a mesma gritava muito, Anna vira o pescoço da mulher ela cai, e Anna começa a rasgar a barriga dela, e como os órgãos dela. Depois longos minutos, Anna se levanta e se olha em uma janela escura – o que foi que eu fiz?

Anna vai ate a porta antes de ela abrir, a maçaneta gira, o coração dela dispara, a porta se abre e Jake entra na sala.

- O que faz aqui?

- Ti vi entrar, pensei que você estivesse passando mal, e depois ouvi gritos...

- E-eu não sei o que eu fiz... – Anna diz chorando, Jake a abraça.

- Você apenas estava com fome!

Jake a pega no colo, ela se sente um cheiro forte, mais não se importava, ela percebe que ele estava levando-a para a casa Splik, eles passam pela sala, ele abre um porta.

- Jake pra onde você vai me levar?

- Pro porão! – diz ele diz no ouvido dela.

Chegando lá, havia um cheiro muito forte era o mesmo cheiro da sua jaqueta. Ele a deita em uma mesa.

- O que você vai fazer?

 - Você tem que se controlar se não vai atacar muitas pessoas e isso não é bom. E você agora ter que seguir o calendário.

- Que calendário? – a voz dela falha.

- Temos um calendário a ser seguido, os zumbis tem uma semana, os vampiros têm outra cada Splik tem uma semana, entendi?

- Sim... – Anna adormece, horas depois, ela acorda ouvindo berros, ela se se senta à mesa e ouvi Sam e Jake brigando.

- Ela tem mais poderes... Anna! – Sam para de falar quando vê ela.

- Por que vocês estão gritando? – ela encosta-se a uma porta de ferro, suas roupas ainda estavam sujas de sangue.

- Oi minha lindinha, o Jake estava me falando o que houve – Sam fala olhando-a dos pés a cabeça.

- Que dia é hoje?

- Domingo...

 - Hum...

Anna coloca a Mao no peito e senti o medalhão que Sam a deu queimá-la, no mesmo instante ela tira e o joga longe. Ela abre a blusa e vê que deixou marca – Sam você pode me levar pra algum lugar longe daqui? – Sam assentiu, os dois saem do local e Jake fica nervoso e se transforma.

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Capitulo 13 – Kelly Dark Nill irmã de Anna

- Sam?!

- Anna, o que você faz aqui?

 - É.. Eu vim te procurar, e te achei – ela dá um meio sorriso – você matou aquela moça?

- Não, ela desmaiou, um anjo da morte vai manipular a mente dela.

- Sam, sua boca esta suja de sangue – ela estende a mão pra limpar, mais ela acaba beijando-o. O beijo foi envolvente.

 - Anna – ele para de beijá-la, ele olha pra ela nos olhos e diz – Anna você é uma humana e eu sou um Splik, não é por nada mais eu posso te atacar se sentir ou ver o seu sangue.

Ela pegou o cordão que usava, era um crucifixo, e cortou sua mão, o sangue escorreu, e Sam ficou olhando.

- Anna saia daqui

Ela pegou um pouco do seu sangue e passou na sua boca.

- Me beije! – ela sussurrou.

Ele a beija, ela se senti estranha e para de beijá-lo, ela sai correndo, Sam fica sem reação, ela corre ate o cemitério, e deita em cima do tumulo de seu bisavô, o céu estava nublado. Ela dorme por lá e sonha.

Ela está em sua casa, era a antiga casa dela, parecia que ela tinha voltado ao passado.

- Anna?! – uma voz de criança a chama ela vai a procura da voz.

- Kelly? – ela vê uma criança loira a mesma que tinha visto no primeiro dia na C.D.A – Kelly é você?

- Sim, Anna eu estava querendo falar com você a tempo.

- Como assim?

- Quero te avisar que você é descendente...

- Eu já sei dessa historia...

- Tá, então tenho que dizer que você terá de fazer um sacrifício.

- Sacrifício?

- É, pra você ter o seu poder, vai ter que matar...

- Matar? Mais eu não quero...

- Anna você já sabe de muita coisa, você vai ter que matar um sangue puro. Te digo uma coisa, você é a única que pode salvar as almas dos Splik.

Anna acorda já era de manha, ela se levanta caminha para ir pro seu quarto ela passa pelo campo de futebol, todos que estavam lá ficam olhando-a, ela ainda estava com a capa de Tracy, a mão dela estava com muito sangue por causa do corte que tinha feito na noite passada, ela passa na frente da casa Splik e vê vários sacos plásticos na porta, ela chega ao seu quarto, Tracy estava dormindo. Anna foi para o banheiro tomar banho e ficou pensando no sonho que teve, ao voltar pro quarto Tracy já havia acordado.

- Tracy posso te fazer umas perguntas?

- Pode – diz ela se espreguiçando.

- O que é um sangue puro?

-Respostas rápidas ou completas?

- Os dois – Anna fala seria.

- Amigos humanos.

- O que é um sacrifício para os Splik’s?

- Depende, se o sacrifício esta relacionado ao sangue puro, você vai ter que matar um sangue puro que é mais fiel a você.

- Então, eu teria de matar a Kate ou o Bernardo? – sussurra.

- O que?

- Tracy, eu posso confiar em você?

- Pode confiar sempre em mim!

- Eu vou ter que sacrificar um sangue puro pra eu ter o meu poder.

- Ah serio?! – Tracy diz super animada – quer que eu te ajude?

- Não, eu vou fazer sozinha, mais obrigada assim mesmo.

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Capitulo 12 – A Festa

Dias e semanas se passam e os ataques continuam, pessoas somem por dias e quando voltam, voltam estranhas. Anna estava no seu quarto estudando para os testes finais antes das férias.

- Anna vamos a festa?

- Festa?

- É a Splik...

- Não, vou ficar e estudar!

- Anna posso te fazer algumas perguntas? – Tracy pergunta agoniada.

- Pode... – Anna nem dá muita atenção.

- Por que você não vai a nenhuma reunião da Splik?

- Por que eu fico ocupada nas noites que tem... – menti.

- Anna você é que tipo de Splik?

- Hãn...? – ela se vira e olha diretamente nos olhos da colega – eu ainda não sei...

- O que? Então você tem que ir a alguma reunião, foi lá que eu descobri que eu sou uma Anja da Morte...

- Anja da Morte? Como é ser uma...?

- Manipulo a morte das pessoas, às vezes impinotizo pessoas para elas sofrerem, também faço com que eles dorme por dias para os vampiros beberem o sangue delas...

- Vocês ajudam uns aos outros?

- Sim... – responde sorridente – bom, se você quiser ir pode pegar qualquer capa minha to indo... Beijinhos – a mesma sai do quarto.

Anna tenta ligar pra Sam mais não consegui falar com ele, então ela pega uma das capas de Tracy vesti e sai para ir a tal festa na casa Splik, chegando lá ela não tira o capuz, ela anda pela casa, a casa estava cheia de pessoas com capas ate os pés, umas estavam rindo outras estavam se transformando, ela vai ate o segundo andar e vê uma porta meio aberta, ela chega perto e vê que havia muito sangue naquela sala, Anna fica com ânsia de vomito, então ela entra em uma sala escura, parecia um escritório, ela vomitou em uma lixeira.

- Anna! Que bom que veio.

Ela reconheceu a voz, ela foi ate a porta, mais ela se fechou.

- Jake? É você?

- Anna, primeira vez que te vejo aqui!- diz irônico.

- Jake abre a porta – grita desesperadamente, ele chega rapidamente perto dela e tapa a boca dela.

- Shhh... Não quero te machucar, você vai ficar quietinha?

Anna balança a cabeça, dando o sinal de sim.

- Eu não vou fazer parte dessa irmandade pra matar ninguém...

- Hum, então o Sam já te contou do meu plano? Acredito que você seja uma menina esperta e não vai acreditar nele...

- Como?

- Você sabe onde ele está? – ele se aproxima da janela.

- Não!

- Então veja com os seus próprios olhos.

Anna se aproxima da janela, e vê Sam bebendo o sangue de uma menina que gritava muito.

- Eu já sabia que iria acontecer, ele precisa se alimentar...

- E você? – ele tira os cabelos de Anna do pescoço, ele se arrepia, ela se vira e dá um tapa na cara de Jake, e sai correndo em direção a porta, ele é mais rápido e se transforma em lobisomem, ela grita – E você? – pergunta furioso.

- Eu o que?

- Você é que tipo de Splik?

- Nenhum... – grita, o coração dela dispara.

Ele se afasta dela, e volta a sua forma de humano, ela sai da sala e desce ao primeiro andar à procura de Sam, ela o vê sentado na grama, ela se aproxima.

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Capitulo 11 – Depois das 10 Horas

Anna adormece em uma poltrona, ela acorda e olha para o relógio que marcava 10h18minutos, Anna olha para a cama e Bernardo estava dormindo, ela procurava Kate pelo quarto escuro e não vê, ela se levanta e vai para fora do quarto e pergunta a enfermeira.

- Sim eu a viela sair, disse que ia tomar um banho.

- Faz tempo?

- Ah dois minutos.

Anna sai desesperada pelo corredor da enfermaria, do lado de fora estava frio.

- Kate! – Anna grita, ela sai correndo em direção ao prédio do dormitório de Kate, ela vê a amiga entrando e corre atrás – Kate! – Kate ouviu e se vira – Kate! – Anna diz ofegante – o que foi que eu te falei?

- Eu não ia passar a noite lá!

- Era melhor passar a noite lá do que... – antes que Anna terminasse de falar, as duas ouvem um grito vindo de ali perto, as duas se olham e saem correndo para ver, ao chegarem perto do campo Anna fala – o que houver que aconteça não grite – Kate olha pra ela com os olhos arregalados.

As duas vêem uma menina sendo arrastada pelas pernas pelo campo, havia um grupo de meninas encapuzadas.

- O que você tá fazendo?

- Vou ligar pra policia – diz Kate discando o numero.

- Não, eles não vão dar conta, me dá o seu celular vou ligar pro Sam.

- Pro Sam?

Anna liga, enquanto isso a menina que era arrastada gritava muito, ate que em um instante ela para de gritar.

- Anna – Kate sussurra – a menina parou de gritar!

Sam chega em silêncio.

- Oi meninas – ele tapa a boca das duas – calma sou eu Sam.

- Sam a menina morreu... – Anna encosta a cabeça no ombro dele e chora.

- Shhhh... Elas estão vindo pra cá – diz Kate com o rosto molhado.

- Anna, Kate elas vão nos vê, como eu e a Anna somos da irmandade, vamos fazer você de isca...

- Como?

- Escuta, coloca a minha jaqueta pra tampar o seu uniforme, e abaixa a cabeça e coloca o cabelo no rosto.

Eles saíram de debaixo da arquibancada, arrastando Kate que fingia esta desmaiada, as meninas encapuzadas passaram uma delas parou e perguntou:

- Querem ajuda?

Sam balançou a cabeça que não, elas se foram. Eles foram ate o corpo da menina.

- Minha nossa, essa é a Queen...

- Quem?

- A Queen, ela é do time de vôlei – disse Kate entrando em desespere

- O que vamos fazer Sam?

- O mesmo de mais cedo...

Eles levam o corpo ate o cemitério, Kate pergunta o que houve e Sam explica, ele dá pra ela o mesmo medalhão que deu pra Anna, e deu um pra Anna dá pra Bernardo. Anna, Kate e Sam vão andando ate o dormitório B.

- Kate, tá entregue.

- Amiga não fala isso pra ninguém?

- Sim pode deixar – as duas se abraçam.

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Capitulo 10 – O Plano de Jake

- Anna você está bem?

- Estou só me deu uma pequena tontura, acho que tenho que comer.

- Vamos vou te levar ate o refeitório – ele a pega pelo braço e a leva ate o refeitório, chegando lá eles vão em direção a mesa onde tem pessoas da Splik.

- Sam você se importa se agente se sentar em uma mesa separada?

Ele balança a cabeça e a leva ate uma mesa vazia.

- Senta eu vou pegar alguma coisa pra você comer.

Anna abaixa a cabeça, Jake chega por trás.

- Oi gatinha!

Anna se desespera ao ouvir a voz de Jake.

- Jake o que faz aqui?

- Eu vim comer, e vi você sozinha então pensei em vim me sentar com você. Posso?

Anna fica sem graça: - Sim, senta ai.

Sam chega com uma bandeja de frutas.

- Eu trouxe frutas...

- Oi Sam? – Jake fala fuzilando-o com os olhos.

- Oi Jake?

- Vocês se conhecem? – Anna pergunta olhando de Jake pra Sam.

- Sim – os dois se olham.

Sam se se senta à mesa, ao lado de Anna. Jake da uma desculpa e se retira.

- Vocês se conhecem da onde Sam?

- Eu divido o quarto com ele.

- E isso é ruim?

- Muito, ele é o líder da Splik...

- Como?

- Ele é o líder da Splik. Ele que comanda os ataques, e ele te quer...

- Como assim: “te quer?” – pergunta incrédula.

- Você é descendente do primeiro diretor, e tecnicamente você tem o poder e autoridade...

- Então eu posso pedir com que parem com os ataques?

- Sim, mais ele a quer para comandar mais ataques, fazer a revolução dos Splik’s, ele a quer para que faça com que nós saímos da escuridão.

- Não – Anna recusa – eu nunca irei ma juntar a ele.

- Anna eu tenho que ir...

- Por quê?

- É, tenho que ir – ele se levanta e sai do refeitório.

Anna não entende então ela termina de comer, e vai ate a enfermaria ver Bernardo, chegando lá ela vê Kate.

- Kate! – sussurra e dá um abraço na amiga.

- Beh, me falou que você não quer que a gente saia depois das 10 horas, por quê?

- Não posso dizer agora, mais faz isso por mim?

- Faço! Ele ma falou o que aconteceu mais cedo...

As duas sentaram em uma poltrona e conversaram. 

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Capitulo 9 – Sam Vampiro

Anna dá as costas e sai da sala, ela vai ate o pátio perto da casa da Splik e se senta debaixo de uma árvore e fica observando a casa, ela acaba adormecendo e Jake vê e vai ate ela e a acorda.

- Anna? Acorda!

- Hãn, o que? – ela acorda assustada.

- Por que não entrou na casa?

- Não, eu queria ar fresco...

- Vem, eu vou te levar pra dentro!

- Não, - Anna grita apavorada – quero dizer, eu vou... Que horas são?

- 4h48minutos.

- Ah desculpa a indelicadeza mais eu tenho que ir – Anna se levanta e vai embora, Jake fica observando-a.

Anna vai ate o dormitório dos rapazes vê se encontra Sam. Anna sai batendo de porta em porta, ate que bate na porta de numero 57, Sam abre a porta, ele estava de toalha, Anna o olha debaixo pra cima.

- Anna? O que tá fazendo aqui? – diz ele surpreso – entra – o quarto de Sam estava escuro – sente-se.

Anna se sentou e contou pra ela o que havia acontecido naquela tarde.

- Fez certo em ter pedido pro seu amigo não sair depois das 10 horas. É... Eu me informei e os ataques acontecem depois das 10 horas.

- Coincidência... Como pode ser... Sam você sabe qual vai ser o ataque de hoje?

- Não, - diz ele entrando no banheiro para troca de roupa.

- Sam poso te fazer uma pergunta?

- Claro...

- Você é um monstro?

 Ele ri ao sair do banheiro ele se senta ao lado de Anna.

- Sou...

- E que tipo de monstro você é? – sua voz falha.

- Sou um vampiro!

- E você se alimenta de sangue humano?

- Sim.

- E você não sente fome?

- Não, mais um dia eu vou ter que caçar, e vou ter que matar alguém pra me alimentar.

- E você sabe que é um vampiro desde quando?

- Desde que eu nasci.

Anna olha nos olhos dele.

- Mais você não parece ser um monstro!

- Eu já te disse...

- As aparências enganam – ela completa com um tom de deboche, ela se levanta e fica meia tonta.

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Capitulo 8 – Primeiro Dia, Primeiro Ataque

A semana passou e hoje era o primeiro dia de aula. O celular de Anna toca logo cedo.

- Alô?! – a voz de Anna estava rouca.

- Anna troca de roupa, e vem ate o campo de futebol – era a voz de Sam desesperada.

Anna corre pra colocar uma calça jeans e uma blusa.

- Anna?! Você vai aonde?

- Eu vou da uma saidinha – menti.

- Que horas são?

- Vai dar 5 horas...

- Volta a dormi...

- Não eu vou dar uma caminhada, volto agorinha.

Anna sai do quarto sem fazer barulho, não tinha ninguém no pátio, nem nos corredores, ela vai correndo ate o campo. Anna vê Sam no meio do campo.

- O que hou...? Ai meu Deus!

- É o primeiro dia do ano letivo, e o primeiro dos muitos ataques.

- O que? Você está dizendo que esse ataque foi o primeiro de muitos?

Eles estavam no meio do campo de futebol e havia uma menina do primeiro ano de medicina, ela estava sem os órgãos internos, e sua pele estava quase transparente.

- Isso foi um ataque de que animal?

- Mais específico: Um Humano...

Sam pega um saco plástico e coloca o resto do corpo dentro e os dois levam ate o Cemitério Splik.

- Como foi que isso aconteceu?

- A reunião da noite passada, foi pra batizar o primeiro corpo do ano.

- E você foi?

- Não, eu não.

- Então quem foi que atacou essa moça?

Os dois jogam o saco em uma cova, e voltam para o campo.

- Pelo o que eu vi, foi de um zumbi.

- Zumbi? Mais não existe.

- Você que pensa, na Splik tem todos os tipos de monstros... Posso te pedir uma coisa?

- Pode! – diz assustada.

Sam coloca a mão a mão no bolso e tira um medalhão – quero que use isso! – ele mostra o medalhão, era um pentagrama virado pra cima.

- Uso, mais pra que...?

- Não quero que você se machuque!

- Tá bom, eu tenho que ir.

Eles se despedem, Anna vai ate o seu quarto, o relógio marcava 07hs30minutos, Tracy estava acordando.

- Por que você saiu cedo?

- E-eu fui caminhas, não estava conseguindo dormi – Anna mentiu – e-eu dei uma corrida no campo – voz de Anna muda para um tom mais grave.

- No campo de futebol? – pergunta em pânico.

- Sim! – sua voz era de desafio.

- E viu alguma coisa de estranho?

- Vi...

- O que? – pergunta apavorada.

- O time de futebol, e eles são gatos – Anna mentiu e dá uma risada pra descontrair.

As horas se passam e Anna vai pra aula de bioquímica, o professor tinha um jeito estranho, os olhos dele eram fundos e suas pupilas estavam dilatadas.

- Senhorita Nill?! A senhorita poderia dividir o seu sonho conosco?

- Como? – Anna estava olhando pro vazio.

- A senhorita sabe o que estou falando?

- Desculpa professor, eu não estou me sentindo bem, eu posso me retirar da aula?

- Pode senhorita Nill! Mais na próxima aula vou querer a autorização da enfermaria!

Anna se levanta e sai da sala. Ela vai ate o campo de futebol e se senta na arquibancada e começa a escrever em seu diário.

“Querido diário...

Como eu disse coisas estranhas estão acontecendo no campus, mais ninguém percebe (ainda). Sam me deu um medalhão, ele tem o formato de um pentagrama virado pra cima. Houve um ataque, foi o primeiro, foi de zumbi, Sam disse que esse foi o primeiro de muitos. Sei que com o Sam eu posso contar, ele me disse que tenho que me decidi se entro na irmandade ou não.”

Anna para de escreve e vê o time de futebol, percebe que Bernardo está parado no meio do campo, ela percebe que ele está olhando pra vazio novamente e corre em direção a ele.

- Beh... Beh... – ela grita o time para de treinar – Bernardo você está me ouvindo? – diz ela apavorada, o time vem se aproximando pra perto dos dois, Anna percebe que ele esta olhando fixo pro bosque onde tem o cemitério, de repente Bernardo desmaia, um dos meninos do time pega ele no colo e o leva pra enfermaria, minutos depois ele acorda e vê Anna sentada ao seu lado, ela percebe que ele está acordando.

- Conheci o time – diz sorridente.

- O que aconteceu? – a voz dele era fraca.

- Você caiu desmaiado no campo, depois de ficar olhando pro nada.

Ele ri, Anna tenta mais não consegue.

- Me promete uma coisa?

- Sim...

- Não saia do seu quarto depois das 10 horas, e avisa pra Kate! Por favor?

- Mais por quê?

- Não faça perguntas, só me prometa? E é por que é tarde também – ela da um meio sorriso.

- Prometo – Anna dá um beijo na testa de Bernardo. Ela sai da enfermaria e vai correndo ate a direção da universidade.

- Quero falar com o reitor!

- Ele está ocupado – diz a secretaria, uma mulher que aparentava ter 35 anos.

- Não quero saber... – Anna fala com ignorância, e vai ate a porta, e secretaria tenta impedir mais Anna entra na sala.

- O que esta acontecendo? – o diretor diz se pondo de pé rapidamente.

- Olá, sou Anna Dark Nill, e quero dizer uma coisinha com o senhor.

- Você disse Dark Nill?

- Sim, descendente do professor e diretor da irmandade Splik, Sorvolo Dark Nill.

- Bom, minha cara, não posso falar agora – o diretor diz e sai da sala e cochicha alguma no ouvido da secretaria.

- Mocinha, não pode entrar na sala do diretor assim, volta pra sua aula.

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Capitulo 7 – Cemitério Splik

Anna se levanta e vai ate o seu dormitório, e pega o seu diário e escreve...

“Querido diário...

Logo no meu primeiro dia na C.D.A eu paguei o maior mico, mais coisas estranhas estão acontecendo, vi a minha irmã Kelly que morreu quando criança no pátio, meu bisavô foi o primeiro diretor da Splik, e que estranhamente eu faço parte, e o mais estranho é que eu não posso mais falar com os meus amigos em publico...”

Anna deita na cama e tira um cochilo. Depois de horas ela acorda assustado, ela teve um pesadelo, e percebe que já esta escuro, ela olha o relógio marcava 07h02min hora, ela se levantou e pegou um casaco e foi correndo para o campo de futebol, chegando lá vê Sam sentado na arquibancada.

- Oi – diz ofegante.

- Está atrasada 18 minutos! – ri

- É eu acabei dormindo, desculpa – os dois começam a caminhar lentamente pelo campo de futebol – posso fazer um pergunta?

- Por que você estava sozinho na rodovia na noite passada?

- É, eu estava indo de carro ate o aeroporto, mais o meu carro acabou a gasolina, ai eu fui pra estrada pedir carona, ai você apareceu.

- E por que você deixou o seu anel lá?

- É... – ele da uma pausa demorada – eu o tirei do dedo pra observá-lo, e acho que deixei lá, hehehe.

- É...

- Ei você falou que era só uma pergunta – diz ironicamente.

- Desculpa ... pra onde estamos indo?

- Pro Cemitério Splik...

- O que? Eu não vou a um cemitério essa hora da noite...

- Vem quero te mostrar uma coisa... confia em mim!

O cemitério era no meio de um bosque, a bosque parecia um paredão, assim ninguém sabia que ele existia.

- Alguém sabe que tem um cemitério na universidade?

- Não! Só os membros da Splik.

O cemitério estava iluminado pela lua que estava cheia. Eles sentam em cima de um tumulo sem identificação, e Sam segura a mão de Anna.

- Sam, - diz ela olhando-o de cabeça baixa – eu não quero me envolver...

- Calma, não precisa ter medo eu só quero que sejamos bons amigos.

- Sim – Anna se sente covarde de não a verdade, de que esta gostando dele.

- Anna, você vai na reunião da irmandade semana que vem?

- Não, eu não quero me envolver com a irmandade agora... – ela faz uma pausa e suspira – sabe eu descobri que sou descendente do primeiro diretor...

- Eu sei, por isso que eu a trouxe aqui.

- Como?

- Esse tumulo que estamos sentados é o do seu bisavô, Sorvolo Dark Nill.

- Mais como eu posso está na irmandade?

- Duas coisas: você pode ser descendente de algum membro antigo, ou, você pode ter poderes!

- Não entendi! Poderes do tipo, ficar invisível e ter visão de calor?

- Não poderes paranormais, como ser um vampiro, lobisomem ou um anjo da morte.

Anna da uma gargalhada incrédula: - você tá brincando comigo né?

- Não! – diz Sam sério.

- Não?! – o sorriso de Anna some do rosto dela – mais são todos do bem né?

- Não!

- Mais vocês são...

- As aparências enganam, somos verdadeiros bebedores de sangue.

- Não, eu sou normal, quero dizer...

- Todos nós somos normais, só temos umas coisas há mais.

- Então, por que você me trouxe aqui? – diz em pânico.

- Por que você tem que se decidi, se vai entrar ou não!

- Eu... eu não sei...

- Então pense, você tem todo o tempo do mundo.

Anna se deitou no colo de Sam. Já era tarde quando os dois voltaram pro campus. Ele a levou ate o prédio do seu dormitório.

- Te vejo amanhã?

- Sim, boa noite Sam.

- Boa noite!

Eles se despediram.

Almas Sombrias - livro

Capitulo 6 – A Biblioteca

- Ficou sabendo? – uma menina de cabelos escuros, e com um corpo escultural se se senta à mesa, a mesma se chama Carly.

- Do que? – pergunta Tracy com a boca cheia de mingau.

- Uma menina apareceu na frente do prédio A de toalha – todos que estavam na mesa riram, mais Anna se sentiu sem graça – não acredito foi você? – disse a menina com um tom de raiva olhando para Anna.

- Bom, eu pensei que tinha visto... – todos pararam de rir – o que foi?

- Isso não é nada bom para a nossa irmandade, querida a nossa irmandade é a mais respeitada de todo o campus, e não vai ser você que vai fazê-la virar motivo de risada.

- Desculpa, vou tomar mais cuidado da próxima vez... – Anna termina o café e vai para a biblioteca – Bom dia!

- Bom dia! – responde à bibliotecária, uma velha senhora que aparentava ter saído de uma cova de múmia – o que deseja?

- Eu quero alguma coisa sobre os primeiro diretores da irmandade Splik!?

- Sessão 107, depois de uma porta de ferro...

- Obrigada – a menina sai andando a procura da sessão, a biblioteca era imensa e era bem iluminada, pois tinha muitas janelas enormes que iam ate o teto, no final de um corredor ela vê uma porta de fero com o numero 107, ela abre a porta, era uma pequena sala escura e havia muita poeira, e era fria, Anna vê uma instante de vidro com uma fechadura estranha que tinha o formato do anel, ela o encaixou e a fechadura se abriu, ela vê um livro grosso e o pega, ela abre na pagina dos antigos diretores e encontra o nome do seu bisavô, e lê em voz alta.

- Diretor Sorvolo Dark Nill, primeiro diretor da irmandade Splik – ela se apavora e sai da sala correndo, quando chega do lado de fora da biblioteca começa a chora.

- Anna? – era a voz de Kate, vindo de longe – você esta chorando?

- Não, foi à poeira dos livros... – ela tenta mudar de assunto – gostei do uniforme!

- Eu também, me deixa mais magra. E você tá fazendo parte de alguma irmandade?

- Tecnicamente? Sim!

- Qual?

- Splik.

- Amiga eu tenho regras pra obedecer, e você sabe que eu sou bolsista...

- Sim, mais o que tem a vê?

- Não posso falar com ninguém da sua irmandade...

- Ah – Anna fica sem graça – então a gente se fala pelo celular?

- Sim, eu tenho que ir, ate mais.

- Ate...

Almas Sombrias - livro

Capitulo 5 – Splik

- Olá, meu nome é Anna...

- Estava a sua espera!

- Hãn?

- Sou Tracy... – Tracy tinha uma aparência de morte, muito pálida e suas roupas pareciam se tiradas de uma pessoa morta, o quarto estava escuro, Anna via muitas velas e se arrepia em perguntar:

- Você já sabia que eu vinha?

- Claro você é a minha colega de quarto – disfarça.

- por que, tem meninas entrando e saindo dos quartos?

- Putz, as aulas vão começar em uma semana, e essas meninas são das irmandades.

- E eu sou de alguma?

- Não, mais se você quiser pode entrar em alguma.

- Você é de alguma?

- Sim, sou da Splik.

- Hãn, acho que ela não faz o meu esti...

Antes que Anna pode terminar de falar Tracy a interrompi.

- Não é questão de estilo, às vezes você já nasce com o nome nela.

- Como? – Anna não entendeu, o celular dela toca – só um minuto – era uma mensagem de Bernardo.

“Oii lindinha! Eu acabei de chegar aqui

Na C.D.A

Vem aqui no refeitório tem um monte de gente...

Bjos Beh”

- É depois você me explica eu vou me encontrar com o meu amigo...

- Volta antes da 5 horas – diz Tracy sem mesmo olhar pra Anna.

Anna abre uma de suas malas e pega um casaco, depois de 20 minutos ela chega ao refeitório, realmente havia muita gente. Ela vê uma mesa com meninos monstruosos com jaquetas vermelhas, só podia ser o time de futebol da universidade, então ela começou a se aproximar, antes mesmo de chegar, Bernardo a vê e vai ate ela.

- Anna, que bom que veio!

- É, foi meio difícil de achar isso aqui, é muito grande e...

- Vem, eu quero que você conheça o time – Bernardo começou a puxá-la.

- Não deixa para outro dia... É você viu a Kate?

- Sim ela tá no quarto dela, ela falou que tá muito... – de repente Bernardo para de falar e fica olhando pro vazio os meninos do time começam a chamá-lo, e Anna tenta acordá-lo.

- Ah... Odeio quando ele faz isso – diz em voz baixa.

- ... Cansada! – ele termina a frase, e sai andando estranhamente pelo refeitório, e Anna acha estranho e vai atrás dele, mais ao sair do refeitório ela esbarra novamente no rapaz da jaqueta preta com cheiro de sangue velho.

- Aii...

- Você de novo!? – diz o rapaz, sua voz parecia veludo, e seu hálito era refrescante.

- É... – diz Anna sem graça, com um tom de voz delicada – Ah que mal educada, é... Sou Anna – e a mesma estende a mão.

- Sou Jake – ele aperta a mão da moça e olha pro anel – Você é da irmandade Splik?

- Não, não – responde rapidamente – por quê?

- Você tem o anel, e eu também tenho – ele estende a Mao e ela vê- e você disse que o seu nome é Anna?

- Sim, Anna Dark Nill...

- Mhmm, bom eu tenho que ir – a voz do rapaz mudou de tom, ele sai sem se despedi.

Anna volta para o quarto, ela chega e deita em sua cama e adormece. Já era de manhã quando Tracy abre a janela e o sol bate no rosto de Anna.

- Fecha essa janela – e joga o travesseiro em Tracy

- Calma, só estou abrindo a janela, pra você acordar se não vai perder o café.

- Que horas são?

- quase 8 horas...

- Tá eu vou tomar um banho...

- Quer que eu te espere?

Tracy sai do quarto e Anna entra no banheiro. Ao sair do banheiro Anna vê um vulto e se assusta ela vai ate a janela e olha pro pátio e vê uma criança loira parecida com sua irmã. Anna se desespera e sai do seu quarto de toalha e vai ate o pátio, quando sai do prédio do seu dormitório vê que todos estão a olhando, ela vê que não tinha nenhuma criança, ela percebeu que os olhares são pra ela e volta para o seu quarto.

- Ah que droga... – ela se troca e vai para o refeitório tomar café. Chegando lá vê Tracy em uma mesa com pessoas da irmandade Splik, logo se sentou, na outra ponta da mesa estava Sam, e ela se levantou rapidamente e foi ate ele – Sam?!

- Oi Anna!

- Oi – ela dá um meio sorriso – você deixou o seu anel no meu carro, no aeroporto – ela tenta tirar o anel e não consegui.

- Ah eu sei, mais eu já estou com outro – e o mesmo estende a mão – pode ficar, aliais você também é dá irmandade.

- O que? Não eu nem me inscrevi pra isso – Anna se apavora.

- É sim, você é descendente do primeiro direto da irmandade, por isso que não precisa de nada.

- Como?! – Anna fica em duvida.

- Vou te mostra ao anoitecer, pode ser?

- Sim pode...

- Tá, me encontra no campo de futebol às 7 horas! – Sam sai da mesa e Anna volta para o seu lugar, com uma cara estranha.