Almas Sombrias - livro

Capitulo 2 – O Cemitério

Os dias passam, dois dias antes de eles irem para a faculdade. O telefone na casa de Anna toca.

- Eu atendo! – essa voz meiga é a de Maggie a irmã mais nova de Anna – Mana é pra você – a pequena berra.

- Brigada! – sussurra – Alô?

- Anna?

- Sim?

- É o Beh, você pode ligar pra Kate?

- Posso, por que você não conseguiu falar com ela?

- Não! Eu liguei pra casa dela só dá ocupado e o celular dela tá desligado...

- Já foi na casa dela?

- Não!

- Tá, vou pegar o carro e passo ai pra te pegar.

Ela desliga o telefone, depois da noite chuvosa coisas estranhas estão acontecendo nas vidas desses três jovens. Anna chega à casa de Bernardo, eles vão á casa de Kate.

- Boa tarde Sra. Kerry, a Kate está?

- Sim, ela tá no quarto...

- Sra. Kerry a Kate está passando mal?

- Não, ela disse que queria arrumar as coisas pra faculdade. Entre, eu vou chamá-la.

Anna e Bernardo entraram e foram ate a sala, logo após Kate entra na sala e os amigos conversão, as horas passam...

- Putz, já está escuro – diz Kate se levantando e indo ate a janela.

- Já está tarde, vamos Beh? – disse Anna olhando pra janela – Nossa que lua linda! – exclama ela admira com o brilho do luar.

- Anna, amanhã você pode passas aqui pra mi pegar, pra gente ir pro aeroporto?

- Passo sim. Beh você vai com a gente?

- Não eu vou de ônibus com o pessoal do futebol...

- Você conseguiu a bolsa? – pergunta Kate surpresa olhando dele para Anna.

- Passei...

- Ahh, e por que você não contou pra gente – pergunta Anna excitada.

- Surpresa?! – diz com um tom de ironia e risada. Eles começaram a rir. Anna e Bernardo vão embora, Anna leva Bernardo ate em casa e depois vai pra casa, ao passar na ponte antiga o carro de Anna morre.

- Droga! – já era tarde da noite, e o pior era que nenhum carro iria passas lá ate de manhã - Droga, que merda – Anna pensa em ligar pro guincho – droga grrr sem sinal – ela pega a sua bolsa e sai do carro – Ah que ótimo vou ter que andar ate em casa.

Anna sai vagando pela rua, mais a frente da ponte havia um cemitério, Anna pensou em cortar caminho, então entrou, estava escuro havia muita lama, então começou a chover, tinha uma pequena capela que decidiu entrar, a chuva começou a ficar forte e começou a relampeia.

- Grrr, que merda odeio chuva!

Horas mais tarde, a chuva não havia parado, tinha piorado Anna já estava agoniada ela olhou para o relógio da capela e viu que era 03h30minhs, a chuva já estava parando, ela se levantou do banco onde havia se deitado, foi caminhando ate a porta, quando ela ouve um barulho do lado de fora, ela fica desesperada, então ela corre pra vê o que era ela para em frente de um tumulo e começa a chorar;

“1991 – 2000

Kelly Dark Nill

A vida dura pouco”

Kelly Dark Nill era a irmã mais velha de Anna, que morreu no rio da ponte antiga quando era criança, Anna deitou sobre o tumulo e adormeceu. O sol já estava bem alto, já deveria ser 8 horas, ela acorda e olha para os lados onde vê uma rua onde de longe viu um carro se aproximando, ela sai correndo em direção a rua, e começou a pular, o carro diminuiu a velocidade:

- Bom dia, o senhor tá indo pra casa dos Dark Nill’s? – pergunta ansiosa.

- Sim estou, quer uma carona pra lá?

- Ah sim quero, mais eu estou um pouco suja...

- Não tem problema, entra ae!

O senhor que deu a carona pra Anna, na verdade era um rapaz que trabalhava com o seu pai, mais ele nem percebeu que ela era a filha de seu patrão.

- o senhor...

- Freddy! Por favor, “senhor” é muito formal – diz o rapaz com um tom de sarcasmo.

- Freddy... É o senhor... Desculpa, hihi, você vai fazer o que na casa dos Dark Nill’s?

- A filha deles desapareceu, não está na casa dos amigos...

Anna dá uma risada muito forte, e Freddy não entendi.

- Eu sou Anna!

- Mais eu nem percebi... – o mesmo gagueja.

- É eu estou um pouco suja e...

- Onde foi que você estava? – assim que perguntou o seu rosto ficou pálido.

Então Anna explicou, Freddy ficou abismado com a história, enfim eles chegaram à casa de Anna, a mãe da menina estava na varanda, Maggie estava no jardim brincando, quando saiu do carro a mãe de Anna sai correndo e deu um forte abraço na filha, Anna era idêntica a sua mãe, e tinha cabelos claros, magra e alta a única coisa de diferente que elas tinham era os olhos, esses, Anna puxou do pai.

- Mãe, eu estou suja e você está me apertando!

- Oh desculpa, o que houve?

- é eu vou subir e tomar um banho, e desço pra comer alguma coisa e te conto!